Chegar, ver e vencer. Na estreia absoluta na Montanha, Rodrigo Correia impôs a lei do mais forte na Rampa do Caramulo, com a prova do Regional a não ter grande história, porque o jovem piloto, apesar de não estar familiarizado nesta disciplina do desporto automóvel, agarrou o “touro pelos cornos” e passou com classe e distinção mais este exame.
Aos comandos de um Kia Picanto GT Cup om motor 1000 Turbo GDI que debita 130cv, Rodrigo Correia suplantou os adversários circunstanciais e assumir o comando das operações para não mais o perder, nem mesmo quando a chuva de domingo trocou as voltas ao sol de sábado.
José Borges, em Peugeot 206 GTi, que ficou a 3,932 segundos de distância, foi o único piloto da frente a tentar desviá-lo dos seus objetivos. Não o conseguiu e, no final, assim como todos os restantes que alinharam nesta competição, deram-lhe os parabéns pelo triunfo soberbo.
Aos 17 anos de idade e na estreia absoluta na Montanha, o mais novo piloto português de ralis de sempre cresceu na ambição e, fruto da sua legítima irreverência, lançou o ataque cirúrgico na primeira rampa para alcançar um triunfo imaculado.
Tratou-se de um fim-de-semana imponente para Rodrigo Correia no seu batismo na Montanha, com o Targa Clube a servir de padrinho.
Ao cabo dos 2,850 km de estrada, o piloto do Reigoso, concelho de Oliveira de Frades, efectuou o melhor tempo na véspera (1m47,341s, depois de ter subido a rampa em piso completamente seco.
Já no segundo dia e com piso encharcado em algumas zonas devido ao aparecimento da chuva durante o período matinal e durante a hora de almoço, ninguém conseguiu melhorar os tempos averbados na véspera.
Na estreia absoluta na Montanha, era impossível fazer melhor, já que o piloto da Autojac, apoiado pela Constálica, Cacio - Sublime Furniture, Churrasqueira O Gavião,Autolook.pt, Gapmec, Astrilusa, Promolafões, Caves Primavera, Travocar, Castrol, Corvauto, Sin Profile, MotorVision, InspeAgueda, alcançou com ousadia a sua a primeira da sua carreira.
«Foi um excelente fim-de-semana. Sinceramente não estava nada à espera deste desfecho, pese embora tenha encarado a prova com serenidade e muita vontade de fazer o melhor que sei. Confesso que as provas de Montanha nunca estiveram no meu horizonte, mas depois desta experiência, fiquei rendido», afirmou Rodrigo Correia.
Ainda de acordo com o piloto Autojac, «o ambiente é notável e, quiçá, num futuro próximo, possa integrar algumas provas do calendário, se bem que a Rampa do Caramulo, pelo meu passado nas demonstrações de kart e freestyle em moto4, tenha um especial carinho, além de ter estado junto de muitos pilotos que sempre injetaram alento para nunca desistir da competição».
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